“A Aiea, em parceria com as autoridades japonesas, monitora a situação e sua evolução”, diz o comunicado. Segundo o texto, o combustível da usina ficou em chamas e houve liberação de radioatividade diretamente na atmosfera.
Segundo a agência, as autoridades do Japão informaram que a possibilidade é de que o incêndio tenha sido causado por uma explosão de hidrogênio. Porém, as causas da explosão ainda estão sendo investigadas por especialistas japoneses e estrangeiros.
De acordo com as autoridades japonesas, os reatores das unidades 1, 2 e 3 da Usina Nuclear de Fukushima Daini estão desligados a frio. “Sob estas condições, os reatores são considerados em condições de segurança sob controle”, diz o texto.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, disse que o país mergulha “na crise mais grave desde a Segunda Guerra Mundial”. Por questão de segurança, Kan ordenou que todos os moradores de regiões próximas à usina desocupem o local. A ordem vale para quem vive a um raio de 20 quilômetros ao redor da usina nuclear número 1, de Fukushima.
O primeiro-ministro pediu também que aqueles que estão em um raio de 20 a 30 quilômetros de distância da usina permaneçam dentro de suas casas.