Com o maior plano de investimentos de sua história – US$ 224,7 bilhões (R$ 389 bilhões) previstos para o período entre 2011 e 2015 -, a Petrobras prevê instalar 19 grandes projetos de produção até 2015, adicionando 2,3 milhões de barris por dia (bpd) à sua capacidade de produção. Serão adicionados, em cinco anos, volume superior ao que a empresa conseguiu produzir em 58 anos.
A Companhia almeja também perfurar mais de 1.000 poços offshore ao longo desses cinco anos e chegar à produção de 4,9 milhões bpd de petróleo em 2020 no Brasil, sendo 1,9 milhão oriundos do Pré-Sal. Hoje, a Petrobras já produz 129 mil bpd no Pré-Sal e as moléculas de gás do campo de Lula abastecem, desde setembro, o mercado brasileiro, através do gasoduto Lula-Mexilhão. Com 216 quilômetros de extensão, é o gasoduto com maior profundidade e comprimento de duto rígido submarino já instalado no Brasil.
Derivados para atender um gigante em crescimento
O Brasil já é o sétimo maior consumidor mundial de petróleo e a perspectiva é de crescimento contínuo. Para atender essa demanda, a Companhia construirá quatro novas refinarias no País. Vamos acrescentar, com essas unidades, um volume correspondente à metade de nossa capacidade atual de refino. Para se ter uma idéia, sem esses investimentos no parque de refino, a fatia da importação de derivados pelo Brasil passaria dos atuais 5% para 40%, o que teria grande impacto na balança comercial brasileira. E se o País cresce em ritmo acelerado, as regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste crescem ainda mais rápido.
Sem investimentos nas refinarias de Pernambuco (Abreu e Lima), Maranhão (Premium I) e Ceará (Premium II), o déficit entre produção de derivados e consumo nessas regiões seria de 416 mil bpd em 2020. Com investimentos, ainda haverá déficit, mas bem menor (23 mil bpd).
Fertilizantes: perspectiva de autossuficiência em amônia
Na área de gás natural, a Petrobrás comemora a conclusão do ciclo de investimentos bilionários na ampliação da malha de transporte. A nova fase da área de Gás e Energia visa a construção de novos pontos de entrega de gás natural, investimento em geração de energia termelétrica e produção de fertilizantes. Nesse último segmento, se hoje o País importa 53% do volume da amônia consumida, em 2015, será autossuficiente no produto. A dependência da ureia também cairá dos atuais 53% para 22% em 2020.
Metas ambiciosas no etanol
A Petrobras poderá se tornar a maior produtora de etanol do País até 2015. Após ingressar nesse segmento via aquisição de ativos e de parcerias, a companhia planeja alcançar uma produção total de 5,6 milhões de m³ de etanol em 2015, incluindo a participação de parceiros. O volume permitiria à Petrobras participação de 12% do mercado brasileiro de etanol.
A companhia prevê investimentos de US$ 4,1 bilhões no segmento de biocombustíveis entre 2011 e 2015, dos quais US$ 1,9 bilhão no negócio e US$ 1,3 bilhão na logística de distribuição.
Pesquisa & Desenvolvimento: parcerias para crescer
Com tecnologia tão sofisticada quanto a espacial, o segmento de petróleo e gás demanda investimentos robustos. A Petrobras investe US$ 1,3 bi por ano em pesquisa e desenvolvimento. Os recursos são injetados em 50 redes temáticas, que reúnem pesquisadores e laboratórios com objetivos de desenvolver tecnologia aplicada. Essas redes abarcam 80 instituições em todo o País, entre universidades e centros de pesquisa. Os trabalhos são coordenados pelo Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras), maior centro de pesquisa da América Latina, localizado na Ilha do Fundão, já conhecida como um pólo de desenvolvimento de tecnologia de exploração e produção em águas profundas. Atualmente, estão sendo construídos quatro grandes centros de P&D de fornecedores da Petrobras na ilha do Fundão.
fonte – blog Fatos e Dados da Petrobrás